
..Uma ode ao homem do mar.......
És tu o homem que tiras teu sustento do mar...
O sustento dos filhos que acolhes...
Do povo que te segue...e embalado pelas ondas segue teu barco...
A noite cai e sob o céu estrelado fazes da oração a tua labuta...
A solidão que sentes traduz a saudade que ficou na terra...
E o medo de não voltar fortifica o heroísmo do homem que enfrenta um mar cruel e furioso...
A rede que lanças..santifica o "pão nosso de cada dia"...
O peixe que pescas... abençoa o homem de boa vontade...
É ele..o mar..que te amedronta e que te fortifica...És tu o homem que fizeste do mar o teu destino..e que dás orgulho aqueles que a ti podem chamar de pai!!!...
Amado e inesquecível home do mar ...meu avô.... A ti!!!!!
Meu avô não era 'homem do mar', mas da terra. Lembro até que raramente calçava sapatos... tinha uns tamancos de madeira mas, por longas horas, preferia os pés no chão.
ResponderExcluirO mar do teu avô foi, por certo, a 'gôndola de supermercado' que todos os que descendem dele se abasteciam... isso é poético, dá sentido primal à vida! Imagina, diariamente, faça chuva ou sol, buscar no mar a sobrevivência... isso é lindo, de fato!
Por isso, meu avô andava descalço... sua sobrevivência tinha de ser plantada na terra e germinar em busca do ar. Observador, como sempre o foi, gostava do conforto para esperar!
Beijo! Adorei o blog mas, em especial, esta poesia.
Claudia